22/06/2006

Evolução Profissional - Parte dois

Após o comentário inusitado do Sr.Andorinha, criticando de forma acesa uma forma de postar simples e pueril, não olhando aos factos congénitos que poderão ter influenciado o acto em si. De facto, eu próprio sou contra a postagem de piadinhas receba no mail, salvo raras excepções em que, o texto represente uma mais valia humorística para este futuro local de culto para milhões de cibernautas. Ainda estou à espera de um mail assim.

Esta foi uma excepção na medida que a "anedota", que no fundo considerei mais um pensamento de sala de fumo - para quem não sabe o que é, trata-se de um local onde é permitida a arte da ronha durante o horário de expediente - foi "inventada" por mim e por isso deveria ficar registada. Se calhar este não será o local mais apropriado para tal postagem (palavra horrível) mas também creio que não deverá ser julgada por um gajo que nunca faz nada útil em prol da nossa comunidade a não ser banalizar todos os esforços de terceiros.

Contexto Social - actualmente as não renovações de contratos e cessações de contracto a termo sem efectividade consequente têm tido efeitos nefastos na organização social. Os trabalhadores sem perspectivas de futuro dentro de determinada organização provoca as chamadas conversas de corredor e um clima de desconfiança e insatisfação substitui o trabalho em si, retirando aos trabalhadores a proactividade e reduzindo a qualidade do serviço prestado.

Perante tais factos, é normal que dentro da organização e segundo os padrões de mentalidades deste século XXI de desdenhar e "cuspir no prato em que se come", que qualquer indivíduo que seja submetido a uma situação em que o seu contrato tenha termo, que ganhe uma certa repugna (no fundo é inveja pelos que ficam) à respectiva empresa. Doravante, sempre que interpelado por um ex-colega tenderá a responder da seguinte forma:
"- Então, continuas naquele buraco?"
"- Aquela merda ainda está na mesma?
"
etc.

E esperando ouvir:
"TU É QUE FIZESTE BEM EM SAIR!!!"

Dentro deste cenário, visualizei uma conversa futura com um colega e grande amigo meu em que combinaríamos almoço. No fundo é uma sátira à situação actual do mundo do emprego, e preferia não ter explicado isto pois acho que qualquer pessoa com meio palminho de testa deveria lá ter chegado sozinha.

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