Não é uma escolha simples, mas há contas a fazer que o podem ajudar a decidir
É uma dúvida que assalta muitos portugueses: comprar ou arrendar? Para responder a esta pergunta é preciso ponderar diversos factores e há alguns que não podemos analisar por si; dependem do seu gosto pessoal e fazem parte do seu projecto de vida.
Há quem prefira ser proprietário, estar à vontade para remodelar; e outros que privilegiam a mobilidade e a certeza de que, se os tempos piorarem ou a taxa de juro subir, como aconteceu recentemente, é sempre possível encontrar um apartamento mais barato.
Mas há contas que o podem ajudar a perceber que o facto de a prestação ao banco ser semelhante ao de uma renda paga ao senhorio tal não quer dizer que gaste o mesmo.
Ora vejamos, para quem compra casa através de um empréstimo ao banco, além dessa prestação fixa, terá de pensar nos valores da escritura, notário, encargos bancários, Imposto Municipal de Transacções e Imposto Municipal sobre Imóveis - um valor que para um empréstimo de 100 mil euros pode ultrapassar os 3500 euros -, ao que irá juntar o seguro de vida e multiriscos, condomínio, taxa de saneamento e manutenção do imóvel.
Já o arrendamento obriga apenas à renda mensal que é, no entanto, actualizável anualmente, à taxa de inflação. É o senhorio que se preocupa com os restantes custos, logo pode poupar dinheiro.
Há quem prefira ser proprietário, estar à vontade para remodelar; e outros que privilegiam a mobilidade e a certeza de que, se os tempos piorarem ou a taxa de juro subir, como aconteceu recentemente, é sempre possível encontrar um apartamento mais barato.
Mas há contas que o podem ajudar a perceber que o facto de a prestação ao banco ser semelhante ao de uma renda paga ao senhorio tal não quer dizer que gaste o mesmo.
Ora vejamos, para quem compra casa através de um empréstimo ao banco, além dessa prestação fixa, terá de pensar nos valores da escritura, notário, encargos bancários, Imposto Municipal de Transacções e Imposto Municipal sobre Imóveis - um valor que para um empréstimo de 100 mil euros pode ultrapassar os 3500 euros -, ao que irá juntar o seguro de vida e multiriscos, condomínio, taxa de saneamento e manutenção do imóvel.
Já o arrendamento obriga apenas à renda mensal que é, no entanto, actualizável anualmente, à taxa de inflação. É o senhorio que se preocupa com os restantes custos, logo pode poupar dinheiro.
Há ainda outra premissa a ter em conta: a crise imobiliária veio destruir a ideia de que o preço dos imóveis vai subindo de forma contínua ao longo dos anos - o que levava a que a aquisição de uma casa fosse, não só um espaço para viver, também um investimento seguro e rentável.
Gonçalo Gomes, responsável pela área de investimento do ActivoBank7, explica que, «ao contrário do que se acreditava até há pouco tempo, o valor dos imóveis também pode descer. Desde os valores máximos atingidos em 2006, o preço das casas desceu perto dos 28% nos Estados Unidos, segundo dados do «Financial Times» e cerca de 7,5% em Portugal».
Segundo um estudo divulgado pelo IPD Portugal Imométrica de Investimento Imobiliário, o retorno total do investimento em activos imobiliários em Portugal durante 2008 foi praticamente nulo.
Gonçalo Gomes, responsável pela área de investimento do ActivoBank7, explica que, «ao contrário do que se acreditava até há pouco tempo, o valor dos imóveis também pode descer. Desde os valores máximos atingidos em 2006, o preço das casas desceu perto dos 28% nos Estados Unidos, segundo dados do «Financial Times» e cerca de 7,5% em Portugal».
Segundo um estudo divulgado pelo IPD Portugal Imométrica de Investimento Imobiliário, o retorno total do investimento em activos imobiliários em Portugal durante 2008 foi praticamente nulo.
In TVI24
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